sexta-feira, 25 de junho de 2010

A Meteorologia para Agricultura


    As conseqüências de situações agrometeorológicas adversas levam constantemente a graves impactos sociais, e a enormes prejuízos econômicos, muitas vezes difíceis de serem quantificados (Ayoade, 1986).   

    O Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos lançou a página Meteorologia para Agricultura, que pode ser acessado no endereço www.cptec.inpe.br/agricultura,  o qual pode ser acessado no portal dessa instituição. Esta página tem a finalidade de disponibilizar informações de previsão e monitoramento de tempo e clima voltadas às atividades agrícolas. Adicionalmente, o CPTEC em parceria com outras instituições vem gerando produtos específicos para um melhor acompanhamento agrometeorológico do produtor rural.
   Como é caso dos mapas gerados no Agritempo (http://www.agritempo.gov.br/) que auxiliam a confecção diária dos Boletins Agrometeorológicos disponíveis no portal do CPTEC. Além disso são gerados em conjunto com o sistema de informações do Agritempo, Cepagri e Embrapa Informática, mapas de Zoneamento Agrícola.
   O Agritempo - Sistema de Monitoramento Agrometeorológico, permite aos usuários o acesso, via Internet, às informações meteorológicas e agrometeorológicas de diversos municípios e estados brasileiros. Além de informar a situação climática atual, o sistema alimenta a Rede Nacional de Agrometeorologia (RNA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) com informações básicas que orientam o zoneamento agrícola brasileiro.
   O sistema permite a atualização de cadastro de estações e dados climáticos diários (temperaturas máxima e mínima, e precipitação), criação de boletins agrometeorológicos e visualização de mapas que são gerados dinamicamente no momento da execução dos boletins.
   O desenvolvimento de produtos de tempo e clima voltados a agricultura e a divulgação desses produtos são de extrema importância para o planejamento da agricultura
brasileira. A partir dos produtos o agricultor pode tomar decisões apropriadas de modo a
minimizar os efeitos das adversidades climáticas e de tempo.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Agricultura brasileira - Transformações recentes

quinta-feira, 10 de junho de 2010

O Espaço agrário brasileiro breve histório

Mapa da Agricultura brasileira


    Este mapa da agricultura barsileira, traz as regiões onde à presença de areas com o a criação de gado melhorada e extensiva, policultura, monocultura, extrativismo, florestas, dando um panorama geral do país.
     A atual configuração espacial das atividades agrícolas e da zona rural, como um todo, é resultado da ação humana sobre a natureza ao longo da história. Como essa ação ocorreu de modo desigual nas diversas regiões do Brasil, temos então uma complexa diferenciação dessas atividades.
    As condições socioeconômicas, os aspectos físicos e ambientais, os diferentes hábitos alimentares, a capitalização e a escassez de recursos, o nível de desenvolvimento tecnológico, a estrutura legal, o modelo de política agrícola, os índices de produtividade, a estrutura fundiária e as relações de trabalho, entre outros fatores, influem na configuraçao socioespacial e na sustentabilidade das ativadades agropecúarias, agroindustriais e de serviços que se encontram na zona rural. 

Fonte: Valdimeri

Aula de Campo no Assentamento Itamarati


       A aula de campo foi realizada do dia 22 de maio de 2010, com os acadêmicos do quinto semestre da disciplina de Geografia Agrária ministrada professora Márcia Yukari Mizusaki, no assentamento Itamarati localizado próximo ao município de Ponta Porã, sul do estado de Mato Grosso do Sul.



Acadêmicos chegam à sede do assentamento.

       O assentamento Itamarati situa-se a aproximadamente 80 km da cidade de Dourados e é composto por cerca de 50 mil ha, distribuídos em assentamentos. Suas terras pertenciam a fazenda Itamarati que no decorrer do tempo devido a entraves políticos e outras questões, veio a se agravar chegando a sua falência.


    A fazenda Itamarati, herdeira de parte do patrimônio da Companhia Mate Laranjeira, foi criada na década de 1970 e foi planejada para ser um modelo de empreendimento voltado à produção agrícola em grande escala e durante três décadas se constituiu numa verdadeira vitrine (em nível nacional e internacional) (Terra, 2006). A fazenda foi por muito tempo a recordista na produção de soja, algodão, milho e símbolo da agricultura nacional moderna a serviço do capital.


   Mapas dos Assentamentos I e II.

         Segundo os servidores do INCRA, em meados da década de 1980, quando os recursos públicos destinados ao crédito oficial começam a escassear, a Fazenda Itamarati começa entrar em processo de decadência.
Armazéns que fazem parte da estrutura da Fazenda

        Apesar de se configurar como um modelo, o império agropastoril da Itamarati começou a ruir por volta de 1995. Mas varias dificuldades já se acumulavam desde a década de 1980 devido a dificuldades de credito rural. Problemas econômicos ligados à agricultura como fim dos subsídios, baixos preços dos produtos agrícolas e queda da produtividade, entre outros aspectos, constituem uma série de fatores que, isolados resultaram numa crise estrutural, com o crescimento das dívidas, que levou à venda da Fazenda Itamarati.

     Em maio de 2001, o governo federal repassou a área ao Instituto de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) quando, então, implantou-se o Assentamento Itamarati. Em 24 de maio de 2004, adquiriu o restante da fazenda (24.900 ha) diretamente do empresário, para a implantação do Assentamento Itamarati II.

Divisão entre os movimentos sócias no assentamento Itamarati I criando em 2000.


     A aquisição da Fazenda Itamarati para fins de reforma agrária ocorreu no momento em que o governo federal formulava uma política explicitamente voltada para a agricultura familiar, alçando-a ao centro das propostas de desenvolvimento rural.

      Caracteriza-se a A fazenda Itamarati foi um antigo polo pioneiro da agricultura brasileira em cultivo no cerrado, situada no estado de Mato Grosso do Sul, antigo empreendimento do empresário Olacyr de Moraes e, planejado para ser o maior projeto de reforma agrária do Brasil.
      Com relação ao número de famílias assentadas em um único assentamento no Mato Grosso do Sul, somente o Itamarati II com 1.692 famílias distribuídas entre cinco grupos sociais diferentes (CUT, FAFI, FAF, FETAGRI e MST) é superior ao Itamarati I que contemplou 1.143 famílias em quatro grupos sociais diferentes.
      Quanto à monocultura que era presente na fazenda, hoje a realidade é diferente, pois já existem diversas áreas que são voltadas para pecuária leiteira, por exemplo, e não somente para a agricultura. Em muitas propriedades a produção de leite é maior fonte de renda para as famílias. A pecuária leiteira está tendo grande destaque na Itamarati II.
       Apesar dos assentamentos Itamarati I e II ser idealizado como modelo de reforma agrária é prudente notarmos que atualmente o processo de modificação da situação excludente no campo é mais uma distribuição de terras a famílias de lavradores que lutam por vários anos e pressionam em busca de seu meio de vida através da terra. Normalmente essas famílias, como é caso da Itamarati, são assentadas com a divisão dos latifúndios que são adquiridos pelo Estado.


Fonte: Deusdete Junior Santos

terça-feira, 8 de junho de 2010

O Sonho de Rose - 10 Anos Depois

     Veja como após dez anos da filmagem do documentário a situação de Rose e dos assentados no Rio Grande do Sul.

Documentário A Verdade Sobre o MST- "Terra para Rose"

      Este documentario, uma produção de 1987, fala de um dos temas mais delicados para se discutir no Brasil: a luta do MST. Por anos o movimento é mostrado pelos principais meios de comunicação como sendo baderna ou de gente aproveitadora.

     Veja através desse filme, de onde parte a violência, quem são os verdadeiros agressores e quem são os injustiçados. Entenda as raízes dessa luta. É de suma importância que conheçamos a versão que a mídia não quer mostrar.